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domingo, 10 de outubro de 2010

Torvelinho

Eu às vezes me sinto cansado
e só,
nessa estrada de tanto conflito.
Todos os gritos parecem um só...
perderam até seu motivo.

Como posso querer o céu na terra,
se carrego em mim tanto chão?
Mas não me deixes perder a alma
no meio da multidão.
Meu coração é meu guia,
e não vai sem razão.
Dele vem Tua voz... cristalina.
O que de mim ela tem?
O que é de nós?
O que seria
de mim sem o que nem é só meu,
nem é só Teu,
nesse campo de guerra,
nesse meio atroz?

Sou parte desse torvelinho,
e sigo
a girar girar girar...
Sol do meu mundo,
ilumine os caminhos
por onde eu puder me levar.